Palavra do Presidente

À igreja do Senhor Jesus:

1Tm 3:1 Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.

Meus irmãos presbíteros (docentes e regentes), que alegria poder servir com vocês nessa região histórica para o presbiterianismo nacional. Parabéns a todos vocês por esse tão nobre ofício, nessa excelente obra.
Irmãos, tenho percebido que os ofícios, quando encarados como cargos, muitas vezes, trazem uma ideia de hierarquia humana. Porém, como diz o próprio Jesus: “Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”; (Mt 20:26). E, nesse sentido, nossa missão é agradecer a Deus pelo privilégio do ofício, e continuar vivendo totalmente para nosso Deus. Eu recordo do apelo paulino: ”Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens” (Cl 3:23) 
Muitos cristãos se enganam pensando que pastorear uma igreja, ter algum tipo de cargo eclesiástico, ensinar numa classe de Escola Dominical, cantar no grupo musical da igreja ou servir em um campo missionário são as únicas ocupações sagradas. Acham que atender num balcão, consertar sapatos, construir casas, lavar roupa ou advogar são trabalhos seculares. Contudo, o trabalho cristão não se divide em sagrado e secular. Qualquer serviço que não seja proibido pela Palavra de Deus pode e deve ser feito para a Sua glória. O que importa não é o serviço em si mesmo, mas a atitude que o cristão adota no lugar em que Deus o chamou para preencher. 
Conheci uma senhora em uma favela em Campinas que dizia assim: ”Eu sou uma faxineira e uma missionária pela graça de Deus”. Ela considerava o seu trabalho como um dom de Deus, e realizava suas obrigações com diligência e alegria de modo que o seu amor pelo Salvador era visível. Ela servia o Senhor realizando bem o seu trabalho. E com isso, ela era a pessoa que mais trazia gente pra igreja. 
Por isso eu peço a Deus: “meu Deus, eu preciso ser um pastor e um missionário também”. Uma pessoa precisa ser um pedreiro, médico, dentista, empresário, pastor, etc. – mas precisa ser antes de tudo, um missionário de Deus. Assim faremos a vontade plena do Senhor, não importando onde por Ele fomos colocados ou que cargo possuímos na nomenclatura eclesiástica. O importante é servir, servir, servir. Então inflamaremos nossas igrejas, bairros, cidades. Portanto, não importa o que fazemos, façamos de coração, sempre para o Senhor. E, certamente, o mais Ele fará. 

Pr. Arnildo Klumb